Em agosto desse ano foi lançado, na capital inglesa, um "Guia" sobre como os ingleses deve(rão)m se portar ao lidar com os estrangeiros que visitarão seu país em 2012, em virtude da chegada dos Jogos Olímpicos. Segundo afirmou a Embaixada Brasileira, nada escrito ali é ofensivo ao Brasil. Curioso é que uma das orientações é a seguinte: "não fale sobre a Argentina".
Recomendamos, muito, a leitura do trabalho dos mestrandos Mariana Nascimento Bispo e Hugo Rodolfo Lovisolo.
Um trecho: "Portanto, quando se fala que os brasileiros “são assim” e os argentinos são “de outro jeito”, faz-se isso de maneira generalista e simplificadora. (...) E foi a partir de 1998, ano da Copa do Mundo na França, que eles observaram na imprensa brasileira “sentimentos ‘antiargentinos’, que pareciam extrapolar o universo esportivo” Além disso, [houve] um crescimento dos estereótipos negativos extracampo sobre os argentinos nos discursos dos jornais estudados. Entre os termos depreciativos referentes aos vizinhos eles encontraram “empáfia”, “arrogância” e “racista”. “A análise mostra que a provocação é mais forte do lado brasileiro, que usa categorias negativas sobre o futebol, os jogadores e os argentinos de modo geral".
Um trecho: "Portanto, quando se fala que os brasileiros “são assim” e os argentinos são “de outro jeito”, faz-se isso de maneira generalista e simplificadora. (...) E foi a partir de 1998, ano da Copa do Mundo na França, que eles observaram na imprensa brasileira “sentimentos ‘antiargentinos’, que pareciam extrapolar o universo esportivo” Além disso, [houve] um crescimento dos estereótipos negativos extracampo sobre os argentinos nos discursos dos jornais estudados. Entre os termos depreciativos referentes aos vizinhos eles encontraram “empáfia”, “arrogância” e “racista”. “A análise mostra que a provocação é mais forte do lado brasileiro, que usa categorias negativas sobre o futebol, os jogadores e os argentinos de modo geral".
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