Há alguns meses, falamos aqui sobre o caso do jogador brasileiro de vôlei Michael dos Santos, assumidamente homossexual, que foi hostilizado numa partida por todo o ginásio local. Quando da ocasião, muita gente defendeu o atleta, mas muitos se indignaram com a indignação.
Uma das personalidades que mais gerou polêmica com seu conteúdo foi o jornalista Ricardo Perrone. Durante dias, Perrone foi um dos tópicos mais comentados no twitter, e foi arduamente criticado por parte da população, hetero, homo ou bissexual, o acusando de preconceituoso.
Perrone jura pela mãe não ser homofóbico, e não ter nenhum tipo de preconceito.
Pois bem, isso posto, o supracitado resolve apimentar o clima de Copa América...
A postagem "A Maior mentira do mundo" (publicada ontem) passa, e muito, os limites do respeito, não apenas pelo menosprezo pela história e distorção de fatos ao bel-prazer, mas por, novamente, usar o futebol e a "imparcialidade" (ele mesmo diz "que este não é um "blog de torcedor""), como escudo para escancarar sua xenofobia, sua aversão aos vizinhos.
Ofensas gratuitas, destemperadas, e inconsequentes. Como ele já havia feito antes no caso do jogador homossexual.
"Se você é brasileiro e vai pra Europa, quer voltar. Se você é argentino e consegue sair de lá, faz qualquer coisa pra não ter que voltar."
"(...)surge Maradona. Uma espécie de Lúcio Flávio com grife, só que drogado."
"Com o ego inflado desde sempre, sabe-se lá porque, os argentinos não tem dificuldade em assumir a condição de “segundo piloto” da América do Sul. " (aqui, Perrone comete um erro cômico ao acrescentar o 'não' antes de 'tem dificuldade')
"O futebol argentino é uma união de arrogância, catimba, força da imprensa e pontapés."
Esse Perrone é um doente mental, como milhões de brasileiros.
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