segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Muito Além do Futebol... (71)

Oscar Schmidt, quando encontrou o Papa, falou en directo com Fátima Bernardes, em seu programa matutino. Sua frase foi: "nunca pensei que eu fosse gostar tanto de um argentino". A afirmação, dada a emoção do momento e a natural descontração do brasileiro, soa muito bem como uma brincadeira e, de verdade, não ofende ninguém. É até uma espécie de reconhecimento.

Porém, um mês depois, o mesmo atleta brasileiro participaria do programa 'Bola da Vez', na ESPN Brasil, um programa de entrevista longo e detalhado, onde é possível pensar muito bem no que falar, e não existe mais o "calor do momento". Além disso, não era uma chamada ao vivo e o público da tv a cabo é naturalmente mais restrito do que a TV Globo.

Ao falar sobre o encontro, Oscar falou da grandeza do momento e da personalidade de Francisco I: depois de afirmar que Jorge Mario Bergoglio foi "o primeiro argentino humilde que viu na vida", ainda solta essa: "Eu acho que ele veio estragar com os argentinos: 'pô, o cara é humilde'". E ao dizer que Francisco I é melhor que João Paulo II, complementou: "nem parece argentino".



Desnecessário, de mau gosto, e ainda por cima uma contradição da própria história: há mais de dois anos, postamos aqui no blog uma matéria do UOL, relembrando um encontro entre Diego Maradona e Oscar Schmidt, quando ambos residiam e trabalhavam na Itália.

As palavras de Maradona mostram que o grande jogador de basquete, no mínimo, não está totalmente certo.

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