quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Off-Topic (19)

Em tempos onde o governo brasileiro atual afirma que a Argentina (e demais países do Mercosul) é um dos principais parceiros político-econômicos do Brasil e onde parte da população pede por Impeachment da atual presidente e eventual intervenção militar, é importante estudarmos mais a fundo como foi a relação Brasil-Argentina, em âmbitos governamentais, na época do Regime Militar.

O estudo (disponível neste link) "O Brasil e a Argentina entre a cordialidade oficial e o projeto de integração" fala da política externa do Governo Ernesto Geisel (de 1974 a 1979).

Um trecho: "Argumenta-se que, entre 1974 e 1979, Ernesto Geisel e seu chanceler, Antônio Francisco Azeredo da Silveira, puseram em xeque o lugar da Argentina no cálculo estratégico da política exterior brasileira, questionando a validez do típico marco conceitual do Itamaraty para orientar as relações com Buenos Aires – a cordialidade oficial. A cordialidade oficial representa o conjunto de princípios e concepções que informou a diplomacia brasileira para Buenos Aires com o objetivo primordial de evitar que a dinâmica entre os dois principais poderes da América do Sul levasse a uma rota de colisão."

Um comentário:

  1. Opa, já salvei o arquivo para ler já que é um assunto que me interessa muito. O que eu sei é que as relações ficaram muito abaladas durante a construção de Itaipú e depois foram reatadas em sua plenitude depois do papel que o Brasil desempenhou durante a Guerra das Malvinas, sendo que o nosso país representou os interesses argentinos em Londres mantendo uma "neutralidade" muito entre aspas. Já durante o período democrático , Sarney e Alfonsin deram o pontapé inicial no Mercosul, essa instituição que a tia Kris faz favor de torpedear para a nossa tristeza. Abraço!

    ResponderExcluir