sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Raça X Nacionalidade (51)

Quando o presidente da Federação Internacional de Futebol diz que “não existe racismo no futebol”, é porque algo está errado, muito errado.

Depois de mais casos envolvendo ofensas entre atletas, Blatter usa o senso comum e afirma que “às vezes, no calor do momento, coisas erradas são ditas e feitas no campo de jogo”. Ainda complementou dizendo que “no final da partida, tudo está acabado e você tem o próximo jogo para se comportar melhor.

Tal declaração gerou revolta em muitos atletas, como Rio Ferdinand, e setores da imprensa mundial.

Um dos principais ataques veio de alguém que muitos brasileiros consideram um preconceituoso: Diego Maradona. O ídolo argentino afirmou que “O racismo é inaceitável, e Sepp [Blatter] tem que agir imediatamente, porque os efeitos são muito ruins para o jogo e devem ser tratados o mais rapidamente possível”.

Curiosamente, há algumas semanas foi Maradona quem sofreu um ataque preconceituoso.

Na edição de novembro da Revista ALFA, a capa foi com Pelé. O jogador do século falou sobre sua vida fora dos campos. E, no final, sobrou para Dieguito.

A matéria diz: “Como não poderia deixar de ser, no final da entrevista o Rei ainda arranjou espaço para alfinetar Maradona. Mas dessa vez foi mais irreverente: contou uma história em que uma atriz (Vera Fischer?), que acabara de sair de uma clínica de reabilitação, encontrou-se com o jogador argentino no aeroporto. Ao vê-la, Maradona exclamou: "Minha heroína!", ao que ela respondeu: "Meu crack!". Entende?

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