quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Duetos (65)

Rúben Magnano, já algumas vezes mencionados por nós, é argentino e técnico da seleção brasileira de basquete. Quando contratado, teve duas missões: uma, concreta: levar o basquete brasileiro de volta ao patamar dos grandes do mundo; outra, subjetiva: acabar com a resistência dos brasileiros aos argentinos.

A primeira, ele não conseguiu por inteiro, mas tem contribuído para uma melhora significativa: o Brasil não disputava uma Olimpíada dese Atlanta-1996: em Londres, retornou; conseguiu alguns títulos, também. Já o outro, ainda há dúvidas.

Neste link, a entrevista de Magnano ao UOL. Um trecho que destacamos:
UOL: O que representaria uma medalha olímpica no Brasil? Um argentino, comandando o Brasil...

Rubén Magnano: Representaria muita coisa. Acho que seria um espelho muito importante não só para o esporte, para o basquete. Seria um agente multiplicador de garotos, de meninos, jogando basquete. Sem dúvida seria um passo importante. Precisamos de uma coisa dessa. Mas lutar por uma medalha não é coisa da noite para o dia. Se o Brasil tiver comprometimento dos jogadores, estaremos perto disso. A última coisa que vou deixar é sonhar que podemos. Sempre quero um pouquinho mais. Eu não mexo com isso de Argentina, Brasil, técnico argentino. Gostaria muito que o Brasil tivesse uma atuação relevante nos Jogos Olímpicos. Não por ser técnico argentino, absolutamente. É pelo basquete. Acho que é por isso, eu ia me sentir muito feliz, muito feliz. Sem dúvida colaborei para que isso acontecesse. 

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